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Servidores estaduais vão à Capital para deliberar sobre a greve

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Chaiane Appelt (Diário)
Concentração de agentes da Polícia Civil aconteceu em frente à Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA)

Matéria atualizada em 10 de dezembro de 2019, às 10h06min

Pelo menos 160 agentes da Polícia Civil de Santa Maria viajam para Porto Alegre nesta terça-feira. O motivo é a mobilização da categoria na Capital para deliberar o posicionamento diante do Reforma RS, pacote do governo Eduardo Leite (PSDB) entregue à Assembleia Legislativa. O projeto prevê alterações nas carreiras das categorias de servidores, nas aposentadorias e nas contribuições previdenciárias. Além dos policiais, outras categorias, que também são contra as mudanças no plano de carreira e de previdência dos servidores da ativa e aposentado, outras categorias se encontram, ainda hoje, em Porto Alegre para uma mobilização estadual. Professores, funcionários de escolas, servidores da área da saúde e da agricultura também se encontrarão na Capital. 

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Para às 15h30min, está prevista a assembleia dos policiais em frente ao Palácio da Polícia, na Avenida João Pessoa. Após a deliberação, deve acontecer uma caminhada até o Palácio Piratini, onde haverá um ato de protesto juntamente de outras categorias do funcionalismo estadual. A representante regional da União Gaúcha dos Escrivães, Inspetores, Investigadores, Rádio-telegrafistas e Mecânicos policiais (UGEIRM) Sandra Azevedo acredita que o posicionamento contra o pacote do governo do Estado seja predominante.

- Lá, vai ser deliberado o que podemos aceitar do pacote. Basicamente é "não" para tudo - avalia.

Caso a maioria aprove a greve, ainda há um prazo de 72 horas até que a paralisação da Polícia Civil se inicie.

Da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde e da Secretaria de Agricultura do Estado, 22 servidores de Santa Maria estão a caminho de Porto Alegre. Diferente dos policiais, essas categorias vão se concentrar diretamente em frente ao Palácio Piratini. Uma caminhada até a Secretaria da Fazenda também está prevista. O protesto deve servir como uma assembleia unificada, conforme Márcio Rech dos Santos, funcionário da Secretaria de Agricultura.

- A ideia é pressionar, embora o governador não esteja em Porto Alegre, esteja em Brasília, queremos fazer esta pressão popular na rua - explica.

Os servidores da educação de Santa Maria, paralisados desde 18 de novembro, chegaram na Capital por volta de 9h50min desta terça-feira. Conforme o secretário do Núcleo 2 do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), Lucio Juarez Dornelles Ramos , são cerca de 280 servidores ligados ao núcleo que estão em Porto Alegre. A mobilização vai acompanhar a programação das demais categorias no Palácio Piratini.

*Colaborou Leonardo Catto

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